especificação do protocolo synergy
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01 Jan 01
versão inicial da especificação do protocolo social synergy
O protocolo synergy foi projetado como uma estrutura digital para colaboração e construção coletiva. As funcionalidades do protocolo foram inspiradas pela - possivelmente - forma mais bem-sucedida de cooperação humana: a publicação científica.
O synergy foi construído sobre os protocolos sociais handles e stages, que fornecem primitivos para identidade e gerenciamento de palcos.
As funcionalidades fundamentais para o desenvolvimento de projetos colaborativos derivam de duas construções básicas: grupos de indivíduos com um objetivo comum, que aqui são chamados de COLETIVO, e dinâmicas de criação de conteúdo, que este protocolo permite pela evolução dos chamados ESBOÇOs. A capacidade de um COLETIVO de executar ações como uma entidade única torna fácil para grupos de pessoas agirem como uma unidade. Para cada ação tomada em nome de um COLETIVO, o protocolo aciona automaticamente um mecanismo de votação. A evolução de um ESBOÇO é representada por sua EDIÇÃO, LANÇAMENTO e SELO, esta última ação é realizada no sentido de uma revisão por pares, e pode ser tomada em nome de um COLETIVO.
Grupos de pessoas podem formar um COLETIVO. COLETIVOs podem executar quaisquer ações possíveis dentro do protocolo como uma unidade. As ações que podem ser executadas exclusivamente em nome de um COLETIVO são: criação de um EVENTO e criação de um MURAL.
COLETIVO é uma associação de membros que têm um objetivo comum. Cada COLETIVO é criado com um nome que é único dentro da rede e não deve ser um identificador (não pode ser um @), e com uma descrição de seu objetivo. Além do nome e da descrição, ao ser criado, um COLETIVO deve fornecer sua política de escolha para votações, que ditará o mecanismo de votação para as ações que serão executadas em seu nome. Ele também deve fornecer uma “super” política para a atualização da política, ou seja, a política para alterar a política de votação do COLETIVO.
Cada ação tomada em nome do coletivo aciona um mecanismo de votação de acordo com a política do COLETIVO. Sempre que uma instrução é publicada em nome de um COLETIVO, o mecanismo de votação é automaticamente acionado e seu resultado é aceito como a decisão do COLETIVO. Se a votação resultar na aceitação da instrução, a instrução será considerada válida e processada em nome do COLETIVO apontado. Se uma instrução for publicada em nome de um COLETIVO e a votação da instrução resultar na não aceitação da instrução, a instrução será descartada.
O mecanismo de votação de um COLETIVO pode ser atualizado.
Qualquer uma das ações prescritas pelo protocolo pode ser enviada como sendo em nome de um COLETIVO. Isso significa que o COLETIVO pode atuar como uma unidade na rede. Todos podem se inscrever para ingressar em um COLETIVO. Após a inscrição, uma votação entre os membros do COLETIVO é feita para aceitar ou negar a solicitação.
EVENTOs só podem ser propostos em nome de um COLETIVO. Eles são um meio para os membros interagirem por um período de tempo com um objetivo previamente definido. Os EVENTOS podem ser públicos ou privados e podem acontecer on-chain ou não. Ao criar um EVENTO em nome do COLETIVO, o autor da instrução pode especificar um grupo de membros como gerentes do EVENTO e esses membros poderão aceitar solicitações de participação.
Ao aceitar solicitações de participação de um evento, os gerentes do evento podem enviar uma mensagem de aceitação aos membros que se inscreveram, compartilhando informações diretamente com os inscritos.
Para processar elementos básicos para troca de informações, o protocolo fornece as seguintes construções.
É o elemento básico usado para publicar ideias e contribuições que estão em progresso. ESBOÇOs devem ser usados para elaboração e colaboração de ideias públicas, entre membros da rede.
Ao criar um ESBOÇO, o membro, ou grupo de membros, está compartilhando uma proposta inicial com a comunidade, e qualquer um que deseje contribuir para a formação dela pode solicitar uma EDIÇÃO para um ESBOÇO.
Novas versões do ESBOÇO podem incluir a solicitação de EDIÇÃO, e os autores do ESBOÇO podem incluir o autor da EDIÇÃO como coautor da nova versão. Uma vez que uma nova versão do ESBOÇO é publicada, ela faz referência à sua versão antiga.
Qualquer membro pode propor um novo ESBOÇO como uma contribuição individual ou em nome de um COLETIVO.
Além do conteúdo do ESBOÇO em si, as instruções do ESBOÇO devem incluir um título para fácil identificação (não precisa ser exclusivo), uma breve descrição do conteúdo e uma lista de palavras-chave às quais o conteúdo está relacionado. Pode ou não incluir uma lista de referências internas usadas (conteúdo publicado anteriormente na rede). Se o ESBOÇO publicado for uma nova versão de um ESBOÇO publicado anteriormente, ele deve conter o hash do DRAFT anterior como seu predecessor.
Quando um ESBOÇO é publicado em nome de um COLETIVO, nenhum coautor pode ser nomeado, mesmo que o ESBOÇO inclua alterações propostas por EDIÇÃO(ões). Além disso, uma nova versão dele acionará automaticamente a política do COLETIVO para reunir sua aceitação pelo COLETIVO.
Se o ESBOÇO não foi criado em nome de um COLETIVO, ele deve fornecer uma política para atualizações. Caso novas versões deste ESBOÇO sejam propostas, sua aceitação acionará uma votação de acordo com a política especificada na criação. Os coautores precisarão aprovar a aceitação da nova versão de acordo com a política especificada.
As instruções do ESBOÇO são necessariamente públicas. Todas as informações publicadas como um ESBOÇO podem ser visualizadas e revisadas por toda a comunidade.
Toda a comunidade tem acesso aos ESBOÇOs criados. Qualquer um pode propor uma EDIÇÃO(ões) para ESBOÇOs existentes. Para propor uma EDIÇÃO, o autor da EDIÇÃO faz referência ao ESBOÇO que está sendo editado.
A EDIÇÃO pode ser proposta em nome de um COLETIVO. Se for o caso, a proposta acionará automaticamente uma votação de acordo com a política do COLETIVO. A instrução EDIÇÃO só se tornará válida quando for aprovada pelo COLETIVO, caso contrário, será descartada.
Se um ESBOÇO atingir uma forma final, ele pode ser “promovido” na forma de um LANÇAMENTO. Para fazer isso, qualquer um de seus autores (ou qualquer um do COLETIVO, caso o ESBOÇO tenha sido publicado em nome de um COLETIVO) pode criar uma instrução para apontar essa versão do ESBOÇO como um LANÇAMENTO.
A aceitação da instrução seguirá a política do ESBOÇO, se escrita por um grupo de autores, ou a política do COLETIVO, se sua publicação foi feita em nome de um COLETIVO.
Todos os LANÇAMENTOs podem ser endossados por um indivíduo ou por um COLETIVO através de um SELO. Os SELOs são uma forma de certificar conteúdo que se acredita estar de acordo com os critérios do indivíduo ou do COLETIVO que o concedeu. Eles também são uma forma de promover LANÇAMENTOs como tendo sido revisados por pares.
Isso torna mais fácil para os membros da comunidade saberem qual conteúdo foi revisado e está sendo validado por outros membros e COLETIVOs.
Qualquer um pode propor um SELO em seu próprio nome ou em nome de um COLETIVO. Quando um SELO é proposto em nome de um COLETIVO, ele aciona automaticamente o mecanismo de votação de acordo com a política do COLETIVO.
MURAL é uma instrução que fornece uma palavra-chave, ou um grupo de palavras-chave, para facilitar indexação dos ESBOÇOs.
O MURAL deve ter um nome, uma descrição e uma política dedicada para afixar ESBOÇOs. O MURAL pode ser criado apenas em nome de um COLETIVO. O MURAL pode nomear editores, que são ou não membros do COLETIVO, e que têm poder para propor a instrução para fixar um ESBOÇO ao MURAL, e permissão para votar se as propostas para afixar devem ser aceitas. Também tem poder para votar para que um ESBOÇO seja removido do MURAL.
Membros escolhidos como editores podem ter seus privilégios de edição revogados pelo COLETIVO. Editores adicionais podem ser aceitos pelo COLETIVO. O editor deve ser manifestar ativamente pedindo para ser incluído.
Conteúdo indexado por um MURAL não foi necessariamente revisado pelos editores do MURAL.
Usada como ferramenta de classificação de conteúdo e um meio para a comunidade expressar seu interesse. Os membros podem reagir positiva ou negativamente a quaisquer instruções dentro do protocolo.
Uma REAÇÃO pode ser assinada por um único membro, como indivíduo, ou em nome de um COLETIVO. Se assinadas em nome de um COLETIVO, uma votação de acordo com o mecanismo de votação do COLETIVO é automaticamente acionada. A REAÇÃO só é considerada válida se a votação resultar na aceitação da instrução.